Regresso às aulas: dicas para comprar os materiais escolares

Fique a saber como poderá economizar e escolher os materiais certos para os seus filhos.
04 set 2023 min de leitura
O mês de setembro é simbólico em vários sentidos, considerado como uma espécie de Ano Novo adiantado, a rentrée como muitos lhe chamam, pois marca novas fases e recomeços, sobretudo para os mais jovens. O início do ano letivo é um dos grandes acontecimentos do mês, que exige não só preparação e foco, mas também uma logística financeira dos pais, que se veem a par com as habituais despesas em material escolar. 

Desde manuais escolares, lápis, canetas, mochila e até roupa, são várias as compras a fazer, para dar ao seu filho tudo o que lhe permita um recomeço em grande. No entanto, e porque acima de tudo existem conceitos como sustentabilidade e consciência financeira, deve fazê-las com método e percebendo exatamente do que ele vai realmente precisar. 

Neste artigo, mostramos-lhe algumas formas de poupar e rentabilizar, também, o seu tempo e dinheiro, com as melhores decisões para si e para os seus filhos.

Estabeleça um orçamento

Antes das compras, faça uma estimativa de quanto poderá gastar. O ideal, sabendo de antemão que esta é uma despesa inevitável, seria já ter de parte algum capital para o investimento, contabilizando uma parcela para este fim. No entanto, caso não se tenha lembrado disto, olhe para as suas contas e veja quanto pode gastar. A verdade é que existem materiais essenciais sem os quais o seu filho ou filha não poderá passar, mas também existem outros que pode reciclar, de ano para ano. Assim, perceba de facto quanto custam os materiais essenciais, como os livros escolares, e estabeleça os seus limites

Faça as compras com antecedência e compare preços

O ideal é que não deixe as compras do material escolar para a última da hora, pois isso provavelmente vai originar um gasto muito maior. Isto porque não vai ter oportunidade de comparar preços e perceber, de facto, onde pode encontrar os melhores negócios. O ideal é fazer a pesquisa com um ou dois meses de antecedência, comparando preços e decidindo onde fica mais barato investir. 

Não leve os seus filhos consigo às compras

Poderá parecer um conselho estranho, mas imagine que leva consigo o seu mais pequeno e dá por si numa situação em que ele lhe pede tudo e mais alguma coisa. Ficará difícil dizer que não, mas vai ver que deixá-lo em casa simplificará imenso o processo. Para já, tornar-se-á mais rápido, pois provavelmente não fará tantas paragens como se estivesse com o seu filho, cujo fascínio pelos novos materiais poderá ser imenso, e depois poderá escolher os melhores materiais a nível de preço qualidade. Com o seu filho ou filha consigo a escolha provavelmente recairia sobre a parte estética do material, e não tanto na funcionalidade ou preço, o que poderá ser contraproducente se o seu objetivo é economizar. 

No entanto, antes das compras, tente perceber quais são os gostos do seu filho ou filha e comprar-lhe os materiais em conformidade, para não dar depois aso a birras ou insatisfações. 

Faça uma lista e pergunte à escola que materiais serão necessários

Já é bastante comum, no início de cada ano letivo, que os próprios professores ou Diretores de Turma façam uma lista dos materiais que vão ser precisos para cada disciplina. Assim, antes de comprar tudo e mais alguma coisa, invista apenas no material explicitamente necessário, como lápis, canetas, afiadeira, mochila, estojo, marcadores, manuais escolares, cadernos ou dossiers e, no primeiro dia de aulas, ou algumas semanas antes, fale com o Diretor de Turma do seu filho ou filha e peça uma lista dos materiais. Assim, não comparará mais do que o essencial e evitará gastar rios de dinheiro com materiais que serão inutilizados. 

Reutilize materiais de anos anteriores ou de outros jovens que já não precisem deles

Este é um conselho fulcral, e que muitos pais adotam na hora de proporcionarem aos seus filhos os materiais escolares. Mesmo a nível de sustentabilidade, esta é a opção mais consciente, pois se existirem materiais de anos anteriores ou de irmãos, primos ou amigos mais velhos, que já não os utilizem, por que não dar-lhes uma segunda vida em vez de os deitar fora? Poupará imenso dinheiro e evitará o desperdício. 

Não se esqueça sempre de pedir fatura com Número de Contribuinte

Este é um passo muito importante e, muitas vezes, desvalorizado. Ao pedir fatura com Número de Contribuinte estará a permitir deduzir as despesas em Educação no IRS, obtendo benefícios fiscais que lhe poderão ser bastante recompensadores no final. Além disso, tente separar as faturas com despesas escolares das faturas com compras habituais, caso as faça numa grande superfície, para assim conseguir garantir a sua dedução. 

Fonte: SUPERCASA
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