O que aumenta em 2024? Descubra

O início do ano traz novos aumentos nos preços da eletricidade, rendas, telecomunicações e outros. Descubra exatamente o que muda.
10 jan 2024 min de leitura
O ano acaba de começar e, com ele, atualizações nos preços de variados produtos e bens de consumo. O novo Orçamento do Estado impõe estas novidades, que implicam a subida das rendas, eletricidade, telecomunicações, tabaco e até do preços dos sacos de plástico. 

Descubra tudo o que aumenta a partir de hoje e organize os seus orçamentos.

Rendas sem travão

O ano de 2023 foi marcado por várias controvérsias relacionadas com o aumento das rendas e, ainda que tenha sido aplicado um travão à subida dos valores praticados, o mesmo não se verifica em 2024. A decisão do Governo foi não travar os aumentos, o que significa que os inquilinos poderão verificar um aumento bastante expressivo, sendo que os senhorios podem aumentar os preços das rendas até 6,94%, já este mês. 

Este aumento tornou-se possível devido ao coeficiente de atualização das rendas, tendo por base a inflação média dos últimos 12 meses. No entanto, os senhorios podem decidir não aplicar a atualização. 

Às famílias mais vulneráveis, o Governo decidiu dar um apoio às rendas que cobre a atualização da mensalidade, e que pode ir até aos 4,94%. 

Eletricidade no mercado regulado

A partir de hoje, os preços da eletricidade no mercado regulado aumentam 2,9%. Em média, para um casal sem filhos, a fatura ficará 1,05 euros mais cara, passando a totalizar 37,67 euros. Para um casal com dois filhos, o aumento é de 3,27 euros por mês, em média, perfazendo um total de 95,70 euros por mês.

São também esperados aumentos no mercado livre, para alguns clientes, na sequência das Tarifas de Acesso às Redes (TAR). 

Operadoras de telecomunicação aumentam valores mensais

As três principais operadoras já confirmaram os aumentos dos valores das mensalidades, em linha com a inflação. Apesar do regulador do setor ter apelado a "contenção", este bem de consumo vai mesmo aumentar o seu valor, verificando-se em alguns serviços. No entanto, poderá sentir este aumento apenas a partir do dia 1 de fevereiro, com atualizações que poderão ir até aos 4,6%.

Transportes aumentam tarifas

Em alguns transportes, os aumentos dos preços também serão sentidos, como é o caso dos tarifários do Metropolitano de Lisboa. A subida será de 14 a 20 cêntimos, já a partir de hoje. Por outro lado, os passes mensais e de 30 dias não vão sofrer atualizações, mantendo-se com os mesmos valores.

No que diz respeito aos bilhetes dos autocarros e elétricos da Carris, a subida será de 10 cêntimos, com o bilhete de autocarro a passar a custar 2,10 euros, e o do elétrico 3,10 euros. Já o bilhete de zapping passará a custar 1,61 euros, bem como o Viva Go. No entanto, a maior atualização verificar-se-á nos bilhetes para o Elevador de Santa Justa, que passam a custar 6 euros. 


Na Transtejo, a atualização do preços dos bilhetes para o barco que faz a ligação fluvial entre Cacilhas e o Cais do Sodré passa a custar 1,10 euros, aumentando 10 cêntimos, e o zapping sobe 7 cêntimos, para 1,43 euros. 

Na CP, o aumento vai ser de 6,25% para os comboios alfa pendular, enquanto que os restantes sofrerão um agravamento "médio de 6,43%". 

Portagens mais caras

O aumento nas portagens será de 2% a partir de hoje, apesar da redução de 30% do preço das portagens para as seis ex-SCUT do Interior e Algarve. 

IVA Zero termina

A inflação não dá tréguas e nem nos bens alimentares existe uma pausa na subida dos preços, para a qual é agora retirada a isenção do IVA. Assim, espera-se que os preços de alguns produtos alimentares aumentem bastante, com o regresso das taxas de IVA de 6% a 23%. Um dos alimentos que mais vai subir é o pão, seguido do bacalhau. 

Preço do tabaco sobe

Um maço de cigarros hoje poderá custar-lhe mais 30 cêntimos. Com o aumento dos preços, este produto passa a custar 5,30 euros devido ao aumento da tributação, correspondente a uma subida de 6%. A agravar a esta subida, as tabaqueiras poderão adicionar uma margem de 10 cêntimos, provocando a subida do tabaco para os 5,40 euros. 

A adicionar à subida, todos os produtos de tabaco, como as cigarrilhas ficarão mais caros, devido à indexação do preço do tabaco convencional.

A longo prazo, conforme foi determinado pelo Orçamento do Estado, estes valores vão agravar, passando de 50% em 2024 para 75% em 2025 e 100% em 2026.

Sacos de plástico e bebidas Alcoólicas

A partir de hoje, todas as embalagens descartáveis de plástico podem passar a ser mais caras, além das embalagens de alumínio para take away, apesar de existirem exceções: "estão isentas do pagamento da contribuição" de 0,30 euros ou mais, "as embalagens de utilização única que: [...] sejam monomaterial e que incorporem, em média, pelo menos 25% de materiais reciclados e sejam totalmente recicláveis, obedecendo às exigências de segurança alimentar", conforme ficou estabelecido na proposta de alteração, aprovada na especialidade. 

Esta contribuição passa a abranger, também, recipientes compósitos, como copos de café ou refrigerantes, em que não há a separação de plástico e papel. Além disto, os estabelecimentos isentos da contribuição, como máquinas de venda automática ou rulotes, passam agora a ter de pagar uma taxa sobre cada embalagem disponibilizada. Sacos de plástico ultraleves, para venda de alimentos a granel, passam também a custar 4 cêntimos. 

No que respeita às bebidas alcoólicas, haverá uma subida do Imposto sobre Álcool e Bebidas Alcoólicas (IABA), inserida no Imposto Especial sobre o Consumo (IEC), que vai aumentar cerca de 10%. 

FONTE: SUPERCASA
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