Crédito e EURIBOR: Oportunidade para Comprar Casa Em janeiro, crédito para comprar casa registou 1.522M€; taxa EURIBOR em queda promete prestações mais baixas, aliciando compradores. 27 mar 2025 min de leitura Em janeiro, as operações de crédito para comprar casa atingiram 1.522 milhões de euros, uma redução de 567 milhões face a dezembro, de acordo com os dados do Banco de Portugal. Os empréstimos concedidos, sobretudo aos jovens com menos de 35 anos – que beneficiam da garantia pública – representaram 45% dos novos contratos. Embora o montante financiado seja inferior ao registado no final de 2024, o volume dos novos contratos superou, em 313 milhões, os créditos atribuídos para a mesma finalidade em janeiro do ano anterior. Este cenário evidencia que, apesar do ritmo de operações estar mais contido, o mercado mantém sinais de resiliência e adaptação às condições económicas atuais. Num contexto de políticas monetárias dinâmicas, é importante salientar que as taxas EURIBOR têm vindo a registar uma tendência de descida contínua. Esta redução das taxas não está diretamente relacionada com o volume dos créditos habitação, mas sim com as medidas implementadas pelo Banco Central Europeu para combater as pressões inflacionistas e estimular o crescimento económico. Com a diminuição das taxas de juro, os encargos mensais associados aos empréstimos à habitação tendem a tornar-se mais acessíveis, o que representa uma vantagem significativa para as famílias que já possuem crédito à habitação e para potenciais compradores. A descida das taxas EURIBOR tem vindo a refletir-se na redução das prestações mensais dos créditos. Em alguns contratos, a redução pode atingir até 110 euros, o que traduz um alívio considerável para os orçamentos familiares. Este cenário de prestações mais baixas torna o processo de aquisição da casa própria mais viável, sobretudo num momento em que o mercado imobiliário enfrenta desafios como os preços elevados dos imóveis, especialmente nas grandes áreas urbanas. Assim, a diminuição das taxas de juro constitui não só uma resposta às condições macroeconómicas, mas também um incentivo direto para novos investimentos no setor. O ambiente atual, em que o crédito para comprar casa apresenta um volume inferior ao de períodos anteriores, deve ser interpretado de forma estratégica. Embora os montantes concedidos tenham diminuído, a redução contínua da EURIBOR tem aberto a possibilidade de se beneficiar de prestações mensais mais baixas. Esta combinação de fatores pode transformar um cenário aparentemente retraído num momento oportuno para investir e realizar novos contratos de crédito à habitação. Para os investidores e para os futuros compradores, o atual momento representa uma oportunidade de entrar no mercado com condições de financiamento mais atrativas e menos onerosas. Além disso, o mercado beneficia de uma estabilização da taxa média de juro, atualmente fixada em 3,22%, após um período de 14 meses consecutivos de descida. Esta estabilidade indica que, apesar das variações no volume dos créditos concedidos, os bancos mantêm condições competitivas que favorecem a continuidade dos financiamentos. Tal constatação é encorajadora, pois sugere que o ambiente de crédito se mantém saudável e adaptável às exigências do mercado, permitindo aos consumidores uma maior segurança e previsibilidade na gestão dos seus compromissos financeiros. Outro aspeto a considerar é a evolução dos contratos de crédito renegociados, que, apesar de representarem uma fatia do total das operações, evidenciam a capacidade dos bancos em ajustar as condições dos empréstimos às realidades económicas dos mutuários. Esta flexibilidade, aliada à descida das taxas de juro, pode ser decisiva para aqueles que procuram reduzir os encargos mensais e melhorar a sua situação financeira, ao mesmo tempo que torna a aquisição da casa própria uma opção mais alcançável. É fundamental analisar este panorama à luz de uma estratégia de médio e longo prazo. O facto de haver menos créditos habitação efetuados num primeiro momento do ano pode ser interpretado como uma pausa necessária para a reavaliação do mercado. Com a tendência de queda da EURIBOR, as prestações mensais mais acessíveis oferecem um cenário promissor para futuros contratos. Este ambiente, se mantido, poderá dinamizar o mercado imobiliário, incentivando não só quem já detém um crédito à habitação, mas também novos compradores e investidores interessados em aproveitar as condições de financiamento atuais para realizar o sonho da casa própria. Mesmo com a redução dos montantes financiados, o contexto de taxas de juro em queda apresenta oportunidades claras para quem deseja comprar casa ou investir no setor. As condições de crédito estão a evoluir e a oferta de prestações mais baixas pode, a médio prazo, impulsionar a confiança dos consumidores e dinamizar o mercado imobiliário português, tornando este momento particularmente interessante para o investimento em novos créditos à habitação. FONTE: CASASAPO Partilhar artigo FacebookXPinterestWhatsAppCopiar link Link copiado