Aumento da taxa de esforço das casas em Portugal

A taxa de esforço para comprar ou arrendar uma casa está a aumentar em Portugal. Em média, o esforço para arrendar uma casa subiu 5%, enquanto o esforço para comprar uma casa aumentou 4%.

O que é a taxa de esforço?

A taxa de esforço refere-se à proporção do rendimento que uma pessoa ou família precisa de dedicar ao pagamento do crédito à habitação ou do arrendamento. Quando a taxa de esforço está a subir, significa que uma parte maior do rendimento disponível está a ser comprometida com estes pagamentos.

Fatores que contribuem para o aumento da taxa de esforço

•  Aumento dos Preços dos Imóveis: Se os preços das casas ou dos alugueres aumentam mais rapidamente do que os rendimentos das pessoas, o esforço financeiro necessário para adquirir ou arrendar um imóvel também aumenta.

• Taxas de juro mais altas: Se as taxas de juro dos créditos à habitação aumentam, os pagamentos mensais também aumentam, fazendo com que a taxa de esforço suba.

• Estagnação ou crescimento lento dos rendimentos: Se os rendimentos das pessoas não acompanham o crescimento dos custos dos imóveis, a taxa de esforço também aumenta.

 

Implicações do aumento da taxa de esforço

Este aumento pode ter várias implicações, incluindo a necessidade de reduzir despesas em outras áreas da vida, adiar a compra de uma casa ou enfrentar dificuldades em encontrar habitação adequada. Para muitos, pode também significar uma pressão financeira acrescida e um impacto negativo na qualidade de vida.

Percentagens de taxa de esforço

• Taxa de esforço para compra de casa: Normalmente, as entidades financeiras recomendam que o custo total do crédito à habitação não exceda 30% a 35% do rendimento líquido mensal da família. Contudo, em períodos de alta dos preços dos imóveis e das taxas de juro, a taxa de esforço pode subir significativamente, atingindo 40% ou mais em alguns casos.

• Taxa de esforço para arrendamento: A taxa de esforço recomendada para o arrendamento tende a ser mais baixa do que para a compra, frequentemente entre 25% e 30% do rendimento líquido mensal. No entanto, em mercados de arrendamento particularmente caros, essa percentagem pode aumentar para 35% ou até 40%.

       
Essas percentagens são indicativas e podem variar dependendo das condições do mercado imobiliário e da situação económica individual. Em muitos casos, o aumento da taxa de esforço reflete um aumento significativo nos preços e custos associados à habitação, pressionando as famílias a alocar uma parte maior dos seus rendimentos para estas despesas.

FONTE: SUPERCASA